Veja se você já experimentou uma situação similar: depois de muito tempo fazendo algo da mesma forma, você descobre que há um modo diferente e melhor de executar.
Então você conclui que por muitos anos estava fazendo aquilo de forma ineficiente; e que se soubesse desse “novo modo” antes, teria resultados muito melhores.
Pois é exatamente assim que acontece com muita gente quando se deparam com estes dois temas:
- Educação financeira;
- Empreendedorismo.
Estas duas áreas de estudo são fundamentais para o bom andamento de nossas vidas materiais, que por sua vez, influencia diretamente em outras esferas da vida.
Minhas dicas de estudo
A educação financeira, eu costumo dividir em outras duas áreas de estudo:
- Finanças técnicas: compreendem todo o aprendizado necessário relacionado aos investimentos disponíveis no mercado financeiro. Também os conhecimentos matemáticos que dão suporte ao entendimento e execução dos investimentos.
- Finanças comportamentais: dizem respeito a tudo aquilo que envolve o lado psicológico de nosso relacionamento com o dinheiro, com a riqueza, com a pobreza, incluindo nossas crenças (limitantes ou não) e nossos comportamentos em relação ao consumo.
Já o empreendedorismo, eu gosto de dividir nestes tópicos de estudo:
- Os negócios (produtos ou serviços) como fontes geradoras de renda;
- Vendas, como a principal competência para que os negócios gerem lucros;
- Propaganda e marketing, como poderosas ferramentas de apoio às vendas.
Voltando ao início do texto, eu fico pensando como teria sido a minha vida se eu tivesse me aplicado a estudar todas estas áreas entre os 15 e 20 anos de idade, ao invés da “ficha” só ter caído para mim por volta dos 35 a 40 anos.
Digo isso, porque minha vida mudou completamente (para melhor é claro), quando eu passei a conhecer e aplicar essas competências.
Finalmente eu entendi
Aprendi que ter uma visão orientada aos negócios, é algo que pode (e deve) ser praticado por todos, inclusive pelo empregado de carteira assinada.
Aliás, são justamente aqueles que possuem essa visão, que terminam por ocupar posições de maior confiança nas corporações.
Alguns destes decidem partir para a carreira “solo”, começando o seu próprio negócio de forma estruturada e planejada, gerenciando os riscos da melhor forma possível.
Minha vida financeira também passou a ser outra (melhor) quando comecei a praticar novos tipos de investimentos para acelerar a multiplicação do meu patrimônio.
Separei tempo para estudar todos eles, e então decidi quais tinham mais relação com meu perfil de investidor. Coloco uma boa parte dos meus recursos em títulos públicos federais, e separo uma quantia menor para buscar retornos superiores na bolsa de valores.
Leitura recomendada: 10 dicas para alcançarmos educação financeira e qualidade de vida
Como eu aprendi?
- Estudando por conta própria. Tem muita coisa boa e gratuita na internet, em especial aqui mesmo, no Dinheirama. Explore a ferramenta de buscas do site, digitando palavras-chave relacionadas ao assunto específico de seu interesse. Palavras compostas devem ser utilizadas entre aspas.
- Lendo bastante. Aqui também deixamos dicas de leituras interessantes. Clique aqui para ver algumas delas.
- Fazendo alguns cursos online e presenciais sobre temas específicos do meu interesse.
- E o mais importante depois da teoria: passei a praticar e experimentar todos os investimentos relacionados ao meu perfil. Sempre começando com pouco (ou simulando, no caso da bolsa de valores).
Agora fico pensando se educação financeira e o empreendedorismo fossem matérias que fizessem parte dos currículos de todas as escolas de nosso país, já no primeiro e segundo graus.
Teríamos jovens orientados desde cedo a gerarem sua própria renda, com muito mais preparo e chances de acerto. Teríamos pessoas muito mais responsáveis com seu próprio dinheiro, tomando decisões inteligentes.
Em tempos de “vacas gordas”, essas pessoas fariam seus patrimônios se multiplicarem, para então poderem usufruir dele da melhor forma, e também para ter fôlego suficiente para atravessar períodos de crise sem maiores preocupações.
O dinheiro seria então, para um número muito maior de pessoas, aquilo para o que ele deveria servir: um instrumento de melhoria da qualidade de vida (e não um instrumento de preocupações e discórdia).
Considerações finais
Claro, desde que o mundo é mundo, sempre houve (e haverá) ricos e pobres, na esfera material. Mas ao menos iríamos reduzir o fator ignorância (como aconteceu comigo mesmo, por muitos anos).
Enfim, fica a reflexão. E para você, que como eu, é pai ou mãe ou responsável pela educação de uma criança, procure abrir a mente dela sobre o assunto.
Quer uma ajuda com isso? Leia o livro do amigo João Kepler, intitulado “Educando Filhos para Empreender”. Leitura muito agradável e relevante sobre este importante tema.
Fico por aqui, deixando um grande abraço e votos de um futuro melhor, para você e seus descendentes! Pois nunca é tarde para (re)começar!
Giovanni Coutinho
Gerente de Conteúdos do Dinheirama e praticante da educação financeira como estilo de vida. Trabalhou por 18 anos com tecnologias da informação e comunicação nas áreas de operação, marketing e vendas. Engenheiro pelo INATEL, possui pós-graduações em Administração e Economia Financeira pela Unicamp.