Petrobras e governo sergipano assinam carta de intenções para atrair consumidores de gás para projeto de águas profundas de Sergipe. No Senado, expectativa sobre a votação, na segunda-feira (13/6), do PLP 18/2022 (teto do ICMS) e da PEC que visa a cobrir perdas dos estados com a isenção do imposto sobre diesel e GLP. Petrobras reforça defesa sobre preços de mercado, enquanto a troca do comando da estatal ainda não tem data para acontecer. Mudanças no conselho, aliás, podem ter problemas com a Lei das Estatais. Confira:
Clientes para o gás de SE A Petrobras assina, nesta segunda-feira (13/6), um protocolo de intenções com o governo sergipano para atrair grandes consumidores (industriais e termelétricos) interessados em fechar contratos de longo prazo para aquisição do gás natural a ser produzido no projeto de águas profundas de Sergipe.
— A petroleira busca uma forma de monetizar o gás do projeto e, assim, colocar de pé o projeto de um novo sistema de escoamento do energético com capacidade de 18 milhões de m³/dia até a costa. O gasoduto ainda não tem uma data para entrar em operação.
— A intenção é atrair clientes âncoras para viabilizar a construção da nova rota de escoamento. O governo sergipano aposta na redução do ICMS do gás para uso industrial como estratégia de atração de investidores.
— O projeto de produção de óleo e gás em águas profundas de Sergipe é a primeira grande nova fronteira em desenvolvimento pela Petrobras fora do pré-sal. A intenção da empresa é instalar duas plataformas flutuantes (FPSOs) no litoral sergipano.
— A primeira delas (P-81) está prevista para entrar em operação em 2026, com capacidade para produzir 120 mil barris/dia de petróleo e escoar 8 milhões de m³/dia de gás natural. Em maio, no entanto, a petroleira cancelou a licitação para contratação do primeiro FPSO, por não ter encontrado os preços que queria, mas o projeto segue na carteira.
— A Petrobras declarou a coercialidade das descobertas em águas profundas de Sergipe no fim de 2021, nas concessões BM-SEAL-4 e BM-SEAL-11. Os novos campos foram batizados como Budião, Budião Noroeste, Budião Sudeste, Palombeta, Cavala, Agulhinha e Agulhinha Oeste.
— Quem vê o futuro gás de Sergipe com interesse é a Eneva. A empresa assinou contrato este mês com a New Fortress Energy e Ebrasil, para compra da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) — o que inclui a termelétrica Porto de Sergipe I (1.593 MW) e uma carteira de 2,3 GW de projetos de expansão adjacentes à usina.
— Ao apresentar os detalhes da aquisição aos investidores, a companhia destacou o potencial de sinergia do ativo com o projeto da Petrobras A Eneva vê no gás das águas profundas de Sergipe uma oportunidade de acesso à molécula para o desenvolvimento de sua carteira de novos projetos. A empresa mira tanto oportunidades na geração de energia a gás quanto no desenvolvimento do negócio de comercialização de gás natural.
— As descobertas da Petrobras também atraíram, nos últimos anos, novos investidores para a região. O consórcio formado por ExxonMobil/Enauta/Murphy adquiriu nove concessões de exploração na Bacia Sergipe-Alagoas. A primeira perfuração, no entanto, frustrou as expectativas, ao dar seco.
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